Eduardo Pimentel (PSD), candidato à Prefeitura de Curitiba, anunciou, nesta segunda-feira (14/10), que implantará mais um Restaurante Popular na capital, dessa vez na região do Cajuru. O novo projeto de Segurança Alimentar se soma aos outros dois já programados no seu plano de governo: Tatuquara e Boqueirão. Com isso, o número de Restaurantes Populares vai passar de cinco para oito na cidade.
Eduardo almoçou, no início da tarde, no Restaurante Popular da Rua da Cidadania da Matriz e visitou o Sacolão da Família que fica no mesmo espaço, no centro de Curitiba.
“Comida barata, de qualidade e acessível para a população. Esta é uma das prioridades do meu governo”, disse, ao conversar com os clientes.
Se depender da aposentada Laise Natalia Ferro, Eduardo já está eleito. “Não temos como deixar a cidade em mãos ruins. Olha esse restaurante. Eu moro no Centro, trabalho como voluntária. E venho almoçar rapidinho aqui todos os dias. Ele será o nosso novo prefeito com a graça de Deus”, disse, ao abraçar o candidato.
Hoje são cinco Restaurantes Populares em operação, que oferecem 5.100 refeições diárias a R$3 para a população de baixa renda: Capanema, Praça Rui Barbosa, Sítio Cercado, CIC/Fazendinha e Pinheirinho.
Sacolões da Família
No seu governo, Eduardo também se compromete a fortalecer os sacolões da Família, que oferecem hortifrutis até 30% mais baratos do que nos supermercados tradicionais. São onze unidades na cidade.
“É muito barato e com produtos de qualidade. Eu moro no Uberaba, venho na farmácia no centro e aproveito para passar aqui no Sacolão para fazer a compra da semana”, diz Maria Zenaide Andrade, aposentada, que diz que está com o Eduardo no próximo dia 27 de outubro. “Vamos todos no 55 confirma”, disse.
Para a costureira Maria Francisca Rodrigues e a atendente Inês Pluchiniak, Eduardo representa a segurança de que Curitiba vai ficar no bom caminho. “Não dá para arriscar. Essa gestão fez muita coisa e acho que vai fazer muito mais”, disse.
A partir de 2017, a gestão de Rafael Greca e Eduardo Pimentel revolucionou o cenário da segurança alimentar em Curitiba. Os Armazéns da Família passaram a atender mais curitibanos e foram renovados e ampliados, o Restaurante Popular do Capanema foi reinaugurado depois de 20 anos fechado, foram abertos novos sacolões, feiras, hortas e a Fazenda Urbana e implantado o programa Mesa Solidária, que oferece uma refeição digna para a população em situação de rua em espaços limpos e higienizados.
Confira o que mudou com o Eduardo na área de segurança alimentar
- 5 Mesas Solidárias distribuíram 1,3 milhão de refeições gratuitas para moradores de rua e idosos carentes: Luz dos Pinhais, Centro; Escola de Segurança Alimentar Patrícia Casillo, Jardim Botânico; Dom Bosco, Campo do Santana; Vila Agrícola, Cajuru e Centro POP Plínio Tourinho, Rebouças (2019 a 2024).
- 5 Restaurantes Populares oferecem 5.100 refeições diárias a R$3 para a população de baixa renda: Capanema (reaberto em janeiro de 2018), Praça Rui Barbosa, Sítio Cercado, CIC/Fazendinha e Pinheirinho.
- Obras do Restaurante Popular do Tatuquara iniciadas (2024).
- 35 Armazéns da Família atendem 1 milhão de curitibanos, com produtos em média 30% mais baratos que nos supermercados.
- Aumento da renda para compras nos Armazéns da Família, que passou de 2,5 para 5 salários mínimos (2017).
- 3 novos Armazéns da Família inaugurados: Maria Angélica (2018), São Braz (2020) e Capanema (2022).
- Lançamento da Semana da Economia dos Armazéns da Família, com preços ainda mais baixos de produtos da cesta básica (2022).
- 94 hortas urbanas inauguradas, totalizando hoje 174 hortas, que produzem 1.605 toneladas/ano de alimentos para 42.596 pessoas (2017 a 2024).
- 2 Fazendas Urbanas: Cajuru (2020) e CIC (2024).
- Inauguração do Sacolão da Família da Rua da Cidadania da Matriz (2019). Hoje são 11 unidades que oferecem hortifrútis a R$4,99 quilo.
- 4 Escolas de Segurança Alimentar inauguradas: Patrícia Casillo, Jardim Botânico (2022); Dom Bosco, Campo do Santana (2022); Casa Culpi (2023), Santa Felicidade; e Vila Agrícola, Cajuru (2023).
- 11 feiras livres inauguradas entre 2017 e 2024, entre as 89 existentes, como do Futebol (Alto da Glória), das Cooperativas (Praça Osório), da Zumbi dos Palmares (Pinheirinho).
- Banco de Alimentos de Curitiba: de 2020 até 2024, 1,1 mil tonelada de alimentos foi arrecadada. São gêneros alimentícios da cesta básica e hortifrutigranjeiros de feiras e mercados usados como ingredientes para as refeições gratuitas do Mesa Solidária.
Veja as principais propostas de Eduardo para garantir alimentação saudável e barata para os curitibanos:
- Implantar o programa Curitiba Cidade que Alimenta, de engajamento da sociedade para a ampliação dos atuais programas e criação de novos voltados ao combate à fome e ao consumo de alimentos saudáveis.
- Inauguração do Restaurante Popular do Tatuquara (em construção)
- Implantação do Restaurante Popular do Boqueirão.
- Implantação do Restaurante Popular do Cajuru
- Ampliação da oferta de produtos dos Armazéns da Família.
- Inauguração da Fazenda Urbana da CIC, em construção no Parque dos Tropeiros. Hoje já temos a Fazenda Urbana do Cajuru, primeira do Brasil voltada à educação para prática da agricultura urbana, redução de desperdício (cursos de aproveitamento integral e consumo de alimentos saudáveis) e que fornece suas colheitas para o Mesa Solidária.
- Implantação de novos pontos do Mesa Solidária junto às novas unidades da Prefeitura.
- Estudo de viabilidade de reabertura do Sacolão da Família Monteiro Lobato, no Tatuquara (pedido do Fala Curitiba).
- Lançamento do selo de indicação geográfica para promoção e valorização de produtos da RMC.
- Lançamento de produtos e guias gastronômicos étnicos ou temáticos, assim como os mapas gastronômicos por região e polos. Ação em parceria com o Turismo.
- Criação de mais 10 pontos do Câmbio Verde, aumentado para um total de 113 pontos de troca de lixo reciclável por hortifrutis frescos fornecidos por agricultores familiares da Grande Curitiba. O Programa Câmbio Verde beneficia 5 mil pessoas com 55 toneladas/mês de hortifrútis trocados por material reciclável, como papel, papelão, vidro, metais e até óleo doméstico já utilizado. Por mês são cerca de 290 toneladas de recicláveis e 3,5 mil litros de óleo que deixam de ser descartados de forma incorreta e viram alimento na mesa dos cidadãos curitibanos.