A sustentabilidade ambiental e a busca por energias renováveis serão cada vez mais importantes em todas as cidades do mundo. Curitiba está dentro desse movimento global e já busca essas soluções. O vice-prefeito Eduardo Pimentel explica que a implantação da Pirâmide Solar de Curitiba, em março de 2023, é um dos grandes símbolos de como a capital paranaense enfrenta as mudanças climáticas e busca um futuro melhor para os moradores da cidade.
No primeiro ano de funcionamento, a Pirâmide Solar de Curitiba – Parque Fotovoltaico da Caximba gerou 4.598.094 Kwh (kilowatts/hora), energia suficiente para abastecer 20 mil residências por um mês (residências com família de quatro pessoas).
“Essa geração de energia representou uma economia de R$ 2,3 milhões para o município. Dinheiro que pode ser utilizado em outras áreas da cidade, como saúde e educação, por exemplo. Isso que nós queremos, inovar e mostrar que bons projetos dão certo e trazem resultados para a população”, afirmou Eduardo.
Sozinha, a Pirâmide Solar já é responsável por abastecer 30% da energia consumida pelos prédios públicos da Prefeitura. A energia gerada pelos módulos fotovoltaicos da Pirâmide Solar é injetada na rede de distribuição da Companhia Paranaense de Energia Elétrica (Copel) e o valor é abatido da conta de energia do município.
A Pirâmide Solar é a primeira usina fotovoltaica instalada sobre um aterro desativado da América Latina.
Projeto de sucesso
O projeto da Pirâmide Solar foi financiado pela Agência Alemã de Cooperação Internacional (GIZ) e apoiado pelo grupo de cidades contra o aquecimento global, o C40.
A Pirâmide Solar tem 18 inversores que convertem a energia gerada nos painéis fotovoltaicos, que é corrente contínua em corrente alternada, que é a utilizada na rede da Copel.
Números da Pirâmide Solar de Curitiba
- 8,6 mil painéis
- 4,55 MWp de potência instalada
- 30% da energia dos prédios públicos do município
- R$ 2,3 milhões de economia anual para os cofres públicos com gastos com energia da Prefeitura de Curitiba