Eduardo Pimentel prestigia abertura do Memorial dedicado a Frei Miguel, personalidade da CIC

Eduardo Pimentel prestigia abertura do Memorial dedicado a Frei Miguel, personalidade da CIC

Na noite desta quarta-feira (14/8), Eduardo Pimentel prestigiou, ao lado do prefeito Rafael Greca, inauguração do Memorial Frei Miguel, no Santuário São Leopoldo Mandic, na CIC. O local foi criado em homenagem ao frei capuchinho que, morador do Conjunto Osvaldo Cruz I, ajudou a construir, em 1981, a capela que originou o santuário.

Eduardo lembrou que Frei Miguel Ele tem um pedido de beatificação no Vaticano e com o Memorial que celebra sua história, a Curitiba ganha mais um local de visitação nas rotas do Turismo Religioso.

“É uma justa homenagem a esse grande homem que ajudou a fortalecer a CIC, com seu trabalho na Igreja. Estava sempre de prontidão para atender quem estava precisando. Com o Memorial, o Santuário se fortalece como um espaço para o turismo religioso”, destacou Eduardo.

O Turismo é um dos setores-chave em seu plano de governo para, na Prefeitura, manter Curitiba avançando em inovação e sustentabilidade. Entre as propostas, estão: o fortalecimento da capital paranaense como Destino Inteligente, a criação do Fundo Municipal de Turismo, a sensibilização da população para os potenciais do setor para a cidade e personalizar ainda mais o atendimento ao turista.

A cerimônia de inauguração do Memorial aconteceu logo após a missa, que reuniu féis pertencentes à comunidade e de outras regiões da cidade, O novo local homenageia a história do antigo pároco do local, nascido 1921 na Itália e que chegou a Curitiba em 1968, para ser o auxiliar da pastoral do bairro então conhecido como Nossa Senhora da Luz.

Devoção e serviço

Frei Miguel Bottacin nasceu no dia 14 de agosto de 1921, em Loriggiola, Itália. Vestiu o hábito de capuchinho em outubro de 1939 e fez os votos perpétuos no ano seguinte.

Chegou ao Brasil em julho de 1957, exercendo diversas funções, como porteiro, enfermeiro e assistente dos irmãos. Em janeiro de 1968, foi transferido Curitiba, para a Vila Nossa Senhora da Luz (CIC), atuando como religioso auxiliar da pastoral.

Empolgado com o trabalho que desenvolvia, começou, em 1971, a estudar Teologia, em preparação ao sacerdócio. Foi ordenado diácono e padre em 1973, na Igreja Matriz Nossa Senhora da Luz, foi pároco por sete anos.

No final de 1981, foi morar no Conjunto Osvaldo Cruz I, na capela que ajudou a construir, a Beato São Leopoldo Mandic, que mais tarde passou a ser Santuário. Trabalhou lá até falecer, em 1997, e seu corpo foi enterrado no pátio do local. Seu funeral teve mais de 12 mil pessoas.

Reencontro

Entre os presentes na inauguração, estiveram o Frei Reitor do Santuário, José Ferreira, e demais representes da Província da Ordem dos Freis Franciscanos Capuchinhos: os freis Valdir Fontana, Emerson José Orane, Juarez de Bona e Marco Aurélio de Lara.